Por Nathalia Abreu
O fotógrafo Diego Lobato
(foto: Nathalia Abreu)
(foto: Nathalia Abreu)
O cinza da cidade de São Paulo, momentos cotidianos, cenas de skate e shows de rock: estas são as características que, para o fotógrafo paulistano Diego Lobato, fazem de sua obra uma espécie de "fotografia marginal", título que ele mesmo criou para se definir. Inspirado pelos fotógrafos Henri Cartier-Bresson, Man Ray, Dorothea Lange e Elliott Erwitt, Lobato faz arte do seu próprio jeito, com uma câmera Canon com apenas uma lente, sem tripé, sem filtros ou qualquer outro tipo de glamour e luxo fotográfico.
Aos 23 anos, o artista que trabalha desde 2007 tenta ganhar espaço e reconhecimento do público participando de mostras organizadas em bares alternativos de São Paulo e divulgando seu próprio trabalho pela internet. Em sua última exposição, que aconteceu em novembro do ano passado no Bar Kabul, próximo à região da Avenida Paulista, em São Paulo (SP), Lobato fez uma miscelânea de todo o material que produziu desde o início de sua carreira.
Aos 23 anos, o artista que trabalha desde 2007 tenta ganhar espaço e reconhecimento do público participando de mostras organizadas em bares alternativos de São Paulo e divulgando seu próprio trabalho pela internet. Em sua última exposição, que aconteceu em novembro do ano passado no Bar Kabul, próximo à região da Avenida Paulista, em São Paulo (SP), Lobato fez uma miscelânea de todo o material que produziu desde o início de sua carreira.
“Fiz algumas intervenções de colagem para modificar minha própria obra, criando uma nova linguagem. O título Fotografia Marginal surgiu pela admiração do trabalho de outras pessoas. Sempre gostei da fotografia clássica, da ideia do faça você mesmo, de retratar cotidiano. Para mim, fotografar é isso: ficar na rua o dia todo”, diz.
Para ele, a fotografia é uma continuação da pintura. “Tudo o que foi feito para contemplar é uma arte. A expressão não pode ter limite”, reflete. O fotógrafo acredita que é necessário ‘deselitizar’ a arte para que a linguagem seja mais acessível para todos. “Quero que meu trabalho seja popular para que todo mundo o entenda.”
(foto: Diego Lobato)
O início
Lobato conta que, quando teve a chance de pegar uma câmera, começou a se virar com o que tinha e com o que sabia. Fez um curso básico para aprender a técnica, mas o restante veio “na base da malandragem”.
Atualmente, o fotógrafo é assistente em um estúdio em São Paulo. Seu plano para os próximos anos é continuar trabalhando sozinho nas ruas para reunir material e, dentro de aproximadamente dez anos, publicar um livro com o título que deu nome à sua última exposição.
Atualmente, o fotógrafo é assistente em um estúdio em São Paulo. Seu plano para os próximos anos é continuar trabalhando sozinho nas ruas para reunir material e, dentro de aproximadamente dez anos, publicar um livro com o título que deu nome à sua última exposição.
“Pretendo desenvolver além da fotografia, entrelaçar outros tipos de mídia e fazer colagem nas ruas”, conta. Sua vontade agora é explorar melhor a fotografia contemporânea, as cores e o jogo de luz.
Lobato acredita que a arte contemporânea é uma fuga da formalidade acadêmica. “Deve ter muito artista ou fotógrafo bom por aí que não aparece porque não consegue um espaço”, ressalta.
Para conhecer melhor o trabalho do artista, acesse:
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Lobato manda muito! mlk zica!
ResponderExcluirO trabalho feito por Diego Lobato transmite sentimento e gera emoções, que claramente é o que ele mesmo sente e compartilha conosco. A "marginalidade" adicional resulta em um trabalho mais real e verdadeiro, tratando de algo que nossos olhos vêem mas que não enxergam. Desejo muito sucesso aos dois, fotógrafo e escritora !
ResponderExcluirMuito bom saber um pouco mais sobre esse fotografo.
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